quarta-feira, 17 de março de 2010

Devocional

Em Mateus 3: 16 e 17 lemos que após do batismo de Jesus, Deus Pai declara sobre ele sua identidade de filho: "Batizado Jesus, saiu logo da água, e eis que se lhe abriram os céus, e viu o Espírito de Deus descendo como pomba, vindo sobre ele. E eis uma voz dos céus, que dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo."

Logo em seguida, o mesmo Espírito que havia descido sobre Jesus, o levou para o deserto para que fosse aperfeiçoado."Jesus, cheio do Espírito Santo, voltou do Jordão e foi guiado pelo mesmo Espírito, no deserto, durante quarenta dias, sendo tentado pelo diabo. Nada comeu naqueles dias, ao fim dos quais teve fome." Lucas 4:1 e 2

Após o jejum de 40 dias, Jesus, como um bom ser humano, sentiu fome e é interessante perceber que a primeira acusação que o diabo lhe investiu foi sobre a sua PROVISÃO... Se Jesus, era filho, por que ele estava com fome? Deus não era pai para suprir as suas necessidades?

"Então, o tentador, aproximando-se, lhe disse: Se és Filho de Deus, manda que estas pedras se transformem em pães. Jesus, porém, respondeu: Está escrito: Não só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus." Mateus 4: 3 e 4

Em seguida, o diabo tentou a sua CONFIANÇA e SEGURANÇA em Deus: "Então, o diabo o levou à Cidade Santa, colocou-o sobre o pináculo do templo e lhe disse: Se és Filho de Deus, atira-te abaixo, porque está escrito: Aos seus anjos ordenará a teu respeito que te guardem; e: Eles te susterão nas suas mãos, para não tropeçares nalguma pedra. Respondeu-lhe Jesus: Também está escrito: Não tentarás o Senhor, teu Deus." vs. 5 e 6

Por último, o diabo o tentou em seu PODER e AUTORIDADE como filho, "Levou-o ainda o diabo a um monte muito alto, mostrou-lhe todos os reinos do mundo e a glória deles e lhe disse: Tudo isto te darei se, prostrado, me adorares. Então, Jesus lhe ordenou: Retira-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor, teu Deus, adorarás, e só a ele darás culto."  vs. 7 a 10

Eu percebi nesses textos que este foi um momento crucial na vida de Jesus, ele acreditou primeiramente em quem Deus, seu Pai, disse que ele era "O filho amado", depois, tudo que era diferente disso, Jesus simplesmente não aceitou. Outro ponto foi que o diabo sempre oferecia algo para Jesus provar quem ele era... E como ele sabia que era filho, não precisava provar nada para ninguém, muito menos pro diabo!

Eu acredito que precisamos tomar cuidado com a nossa tendência capitalista de achar que somos filhos porque nosso Pai espera algo em troca... Nossa relação com Deus não é uma barganha!!!

Mesmo antes de Jesus iniciar seu ministério, ele já era amado, e ainda que não cumprisse seu propósito, ele cuntinuaria sendo filho amado, porque esse é o amor do Pai!!!!

E acho que de tudo isso, o que pra mim foi mais importante... Jesus não apenas sabia que era filho, ele sabia quem era o Seu Pai! Por isso ele soube reconhecer e souber responder à acusação.

Isso é fundamental pra nós nesses dias onde somos provados constantemente, o mundo nos pressiona para caminharmos segundo a a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida (1 João 2: 16), somos provamos em nossa identidade de filhos... Na provisão, segurança, confiança, poder e autoridade (capacidades)....

Por meio de Jesus, temos a mesma natureza de filhos... o que nos ajuda a viver isso é o Seu Espírito... Jesus entendeu sua identidade quando o Espírito veio sobre ele, "Pois todos os que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus." Rm 8:14

Que o Espírito nos ajude a viver isso!!

domingo, 14 de março de 2010

Vencendo o espírito de Pobreza

(Por Rick Joyner. Texto retirado do livro: Quebrando o Poder do Mal)

O espírito de pobreza é uma das fortalezas mais poderosas e mortais que satanás usa para manter o mundo escravo. As fortalezas malignas, que são baseadas em padrões enganosos de pensamento, estão na maioria interrelacionadas e podem ser vencidas somente quando desfazemos toda a sua rede. Manter o povo de Deus oprimido e na pobreza é o intento de muitos dos medos que o inimigo das nossas almas envia contra nós.

Toda a Igreja e cada cristão deve lutar e vencer esse espírito de pobreza a fim de andar nos propósitos para os quais foram chamados. Essa fortaleza é uma das armas de maior sucesso contra os cristãos, o que significa que, ao vencê-la nós conseguimos alguns avanços e sucessos espirituais. Também ganhamos uma posição de autoridade espiritual a partir da qual podemos ser usados para suprir algumas das necessidades mais prementes do mundo. Quando essa fortaleza é derrubada, é como expulsar a escuridão do mais terrível inverno espiritual e ver o mundo florescer na primavera novamente.

Quando pensamos em pobreza, geralmente pensamos em dinheiro, mas o espírito de pobreza pode ou não ter algo a ver com dinheiro. O espírito de pobreza é uma fortaleza estabelecida com o propósito de nos impedir de andarmos na plenitude da vitória conquistada para nós na cruz e na plenitude das bênçãos da nossa herança em Cristo. Isto pode estar relacionado a tudo, desde a qualidade de nossos casamentos até a unção que temos para o ministério, bem como quaisquer outros recursos de que precisamos para o que fomos chamados a fazer.

O objetivo do espírito de pobreza não é apenas nos manter longe das coisas, mas nos manter longe da vontade de Deus. Para isso, satanás pode até nos dar grandes riquezas, mas nossas vidas, não obstante, serão vazias e cheias de preocupações, como se fôssemos pobres.

Nosso alvo de sermos libertos do espírito de pobreza não é apenas para que possamos possuir as coisas que precisamos ou desejamos, mas também para que possamos fazer a vontade de Deus sem impedimento de carência física ou espiritual. Esse espírito é um jugo que se manifesta tanto nos planos natural como espiritual. Portanto, quando somos libertos do jugo do espírito de pobreza, nossa liberdade será manifesta tanto no natural quanto no espiritual. Como o Senhor Jesus foi completamente livre da influência desse espírito, Ele curou os doentes, ressuscitou os mortos e até multiplicou o alimento quando a situação exigiu. Ele sempre foi capaz de atrair os recursos do Céu, o que também deve ser o nosso objetivo. O apóstolo Paulo se refere a essa espécie de caminhada que deveria ser o cristianismo normal em 2 Coríntios 9:8 “E Deus é poderoso para fazer abundar em vós toda a graça, a fim de que tendo sempre, em tudo, toda a suficiência, abundeis em toda a boa obra.”

Devemos estabelecer em nossos corações e mentes que, como filhos de Deus, Ele quer nos fazer “abundar em toda graça”. Este deve ser um alvo básico na nossa vida – andar em toda graça de Deus disponível por meio da cruz e na presente posição que é acima de todo governo, autoridade, potestade e domínio. Entretanto, uma chave para receber isto é entender que é através da graça, e não algo que possamos adquirir. Está relacionado simplesmente em ter fé em quem Ele é e o que Ele faz.

O objetivo da nossa fé deve ser uma vida de “sempre ter toda suficiência em tudo”. As duas palavras chaves aqui são sempre e tudo. Como cristãos vivendo no Reino. Isso não significa que somos chamados para viver uma vida que nunca conheça a necessidade. Como nos é dito no Salmo 34:10 “Os leõezinhos sofrem necessidade e passam fome, porém aos que buscam ao Senhor bem nenhum lhes faltará”.

Como continua em 2 Coríntios 9:8, devemos ter “abundância para toda a boa obra”. Jesus não supriu todas as necessidades porque não eram a vontade do Pai que ele fizesse isso. Entretanto, nunca houve um que ele não pudesse encontrar por causa da falta de suprimento. Com efeito, assim como multiplicava pão e peixe, ele sempre tinha tamanha abundância que sobrava muito. Ë na verdade uma manifestação do espírito de pobreza o querer somente o suficiente. O Senhor quer que as nossas vidas transbordem.

Se esta abundância e esse transbordar não forem reais na nossa vida é porque algo está fora do lugar – temos uma fortaleza maligna que está nos roubando, chamada espírito de pobreza. Uma das maneiras chaves para quebrar esse espírito de pobreza está enfatizada em 2 Coríntios 9: 6-7.

Um espírito é freqüentemente um outro termo para atitude. Nós liberamos a generosidade de Deus na nossa vida sendo nós mesmos generosos. Se temos uma atitude de apenas sobreviver, então é provavelmente assim que semeamos no Reino – fazendo o suficiente para sobreviver – e essa atitude está diretamente relacionada a como a autoridade do Reino é liberada em nossa vida. O Senhor não nos deu apenas o suficiente: Ele deu abundância, mais do que o necessário. Esta é a atitude que controla aqueles que estão permanecendo nele, que vivem pelo Espírito.

Uma evidência de que fomos verdadeiramente libertos do jugo do espírito de pobreza é a independência financeira, ela significa que somos libertos de todo jugo financeiro de tal maneira que tomamos decisões baseadas na vontade de Deus, não em quanto dinheiro temos. Pode ser a vontade de Deus nós termos muito ou pouco e nos alegramos em ambas situações.

terça-feira, 2 de março de 2010

Pessoas Reais ou Irreais

" Bem aventurados os humildes, pois eles herdarão a terra." (Mt.5:5).

Talvez seja uma das maiores dificuldade do ser humano, é ter uma medida mais precisa de si mesmo. O Apostolo Paulo sugere (Ninguém tenha de si mesmo um conceito mais elevado do que deve ter, mas, ao contrário, tenha um conceito equilibrado, de acordo com a medida da fé que Deus lhe concedeu). Pensar acerca de si mesmo, sem ir além nem ficar aquém, creio que é um bom começo para um caminhada cristã abençoada.

O caminho da humildade não reside naquilo que fazemos ou deixamos de fazer, nem mesmo na forma que fazemos ou não, mas, no retrato que temos de nós mesmos, segundo a graça e misericórdia de Deus. Humildade segundo Mateus 5:5, é se preocupar mais com a verdade do que com a própria imagem.

O mundo moderno exige uma postura diferente: Títulos, roupa de grife, influência, uma certa arrogância etc. Mais o que diria Jesus? Reflitamos numa possível resposta do Mestre. Infelizmente existe uma ascensão na escalada da insensatez, que ronda as Igrejas e, isso serve apenas para que aprimoremos nossas máscaras e que vivamos num mundo cada vez mais irreal. Obviamente, uma grande ilusão.

Quando Jesus lavou os pés dos discípulos, lhes causou um grande espanto. Não entenderam quando viram o futuro Rei de Israel, apanhar a bacia e a toalha para lavar os pés sujos e calejados de homens comuns e pecadores. Mas, Jesus o fez porque sabia quem verdadeiramente era e, para que veio. A medida exata de quem eu sou, encontra-se no olhar misericordioso de Deus para comigo. Nem mais, nem menos.

Pr. Álvaro Pacheco (adaptado).